Pama Loiola, 1953
Nasceu em Sacramento, MG.
Formou se em Artes Plásticas e
Educação Artística em 1976, sem nem uma dúvida vocacional. Escolheu o fazer
artístico como profissão. Na década de 70, estudou estética e análise plástica
no ateliê de Pedro Manuel Gismondi e foi uma das fundadoras do Grupo Albatroz,
em Ribeirão Preto. Fez cursos com Antonio Van Acker, Agi Straws, e Bassano
Vaccarini.
Na década de 80, manteve atelier em
Salvador, BA, com intensa produção, enquanto pesquisava Arte Rupestre
Brasileira com apoio da Sociedade Brasileira de Espeleologia. Produziu mais de
sessenta obras neste tema e as mostrou em várias exposições individuais
incluindo espaços como Banco Central do Brasil em Brasília, DF, Museu
Arqueológico e Etnológico da Bahia, avalizada com texto do professor Dennis
Viallou da Universidade do Homem de Paris e participou do Salão Baiano e Bienal
do Recôncavo.
Na década de 90, instalou-se em
Campinas, SP, período em que se dedicou ao desenvolvimento intelectual
participando de cursos de extensão na UNICAMP.
Promove cursos e acompanhamento de
alunos no atelier e constrói grande parte de seu acervo. Dedicou-se ainda a
pesquisa de materiais com óleo, acrílico, metal, cerâmica, encáustica, resina,
pedra sabão, madeira, espuma de poliuretano, monotipias, colagens e
assemblagens. Apropriação e desfuncionalização de objetos dão sequência a uma
produção de aproximadamente setecentas obras. Insiste em dizer que “continua
questionando a vida quanto a sua permanência e vulnerabilidade”. Tem atelier em
Campinas, SP, onde trabalha e reside.
Últimas participações: Bienal
Naïfs do Brasil 2014; SP-Arte 2018; e a inclusão do seu verbete
na Enciclopédia
Itaú Cultural.